E o grande vencedor da "Oficina de poesia: poema ladrão" é o poema 8, dos alunos da turma B, do 5º ano, da Escola Básica e Secundária de Terras de Bouro, com 68% das preferências.
Parabéns!
Poema 8
Poema 8
Precisava de dar qualquer coisa a uma qualquer pessoa.
E uma qualquer pessoa, como um luar, nascesse,
E sem sorrir, sorrisse,
Os beijos merecidos da verdade.
Universo sou eu, com nebulosas e tudo!
Eu sei que a humanidade é mais gente do que eu,
Mais perto, abre-se a terra em sons e cores,
Linha severa da longínqua costa.
Cai o silêncio nos ombros,
Tinham coral e praias e arvoredos.
É urgente inventar alegria,
É urgente o amor
E se ela agora viesse?
Na minha mão estendida dar-lhe-ia
Uma qualquer pessoa de quem me aproximasse,
O gesto de a estender, e uma qualquer pessoa entenderia
Como se um grão de luz lhe percorresse
Esta é a maior miséria que no mundo há.
A minha mão estendida e tímida, não pede,
Dá!
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