Concurso Nacional de Leitura
Livros selecionados para a 2ª FASE
Dia 23 de Abril de 2013 – Biblioteca
Municipal de Guimarães
(DISTRITAL)
3º Ciclo
“Às Dez a Porta Fecha” de Alice
Vieira
Às Dez a Porta Fecha é um peculiar romance juvenil,
pois quase não encontramos personagens jovens. O livro trata da vida de velhos
num lar de pessoas idosas. Conta-nos as histórias dos sonhos, desgostos e dores
de homens e mulheres velhos que travam uma luta interior contra a rotina e o
esquecimento das suas famílias. Mas é também um texto comovente e divertido com
final feliz, visto que um dos velhos casa com uma companheira, sai do lar, e
juntos descobrem o amor e constroem uma vida nova.
A história enternecedora e
inesquecível de uma família e do seu cão mal comportado que ensina o que
realmente importa na vida
Esta história podia ser
a sua! Chamavam-se John e Jenny, eram jovens, apaixonados e estavam a começar a
sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para
casa Marley, «um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro», que, rapidamente,
se transformou num lavrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como
não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes,
babava-se todo por cima das visitas, roubava roupa interior feminina e
abocanhava tudo a que pudesse deitar o dente. De nada lhe valeram os
tranquilizantes receitados pelo veterinário, nem, tão pouco, a «escola de boas
maneiras», de onde, aliás, foi expulso.
Só que Marley tinha um
coração puro e a sua lealdade era incondicional. Partilhou a alegria da
primeira gravidez do casal e o seu desgosto com a morte prematura do feto,
esteve sempre presente no nascimento dos bebés ou quando os gritos de uma
vítima de esfaqueamento ecoaram pela noite dentro. Conseguiu ainda a «proeza»
de encerrar uma praia pública e arranjou um papel numa longa-metragem, através
do qual se fartou de «conquistar» corações humanos.
Secundário
Sinopse
Um dia o padre Nunes me falou de Luarmina, seus
brumosos passados. O pai era um grego, um desses pescadores que arrumou rede em
costas de Moçambique, do lado de lá da baía de S. Vicente. Já se antigamentara
há muito. A mãe morreu pouco tempo depois. Dizem que de desgosto. Não devido da
viuvez, mas por causa da beleza da filha. Ao que parece,
Luarmina endoidava os homens graúdos que abutreavam em redor da casa. A senhora
maldizia a perfeição de sua filha. Diz-se que, enlouquecida, certa noite
intentou de golpear o rosto de Luarmina. Só para a esfeiar e, assim, afastar os
candidatos.
Depois da morte da mãe,
enviaram Luarmina para o lado de cá, para ela se amoldar na Missão, entregue a
reza e crucifixo. Havia que arrumar a moça por fora, engomála por dentro. E foi
assim que ela se dedicou a linhas, agulhas e dedais. Até se transferir para sua
atual moradia, nos arredores de minha existência.
"Livro"
de José Luís Peixoto
Sinopse
Um rapazinho é deixado
pela mãe num fontanário, de madrugada. Antes de partir, ela entrega-lhe um
livro e promete que voltará dentro de algumas horas. Mas abandona-o e vai para
França, trilhando os caminhos da emigração.
Acolhido por uma família da
aldeia, e sem nunca mais saber da mãe, o rapaz vai crescer enamorado por uma
rapariga da terra que o corresponde nos sentimentos. Chegados à idade adulta,
decidem ambos emigrar para França, mas partem separados.
O livro — único objecto de
valor que o rapaz possuiu em toda a sua vida — servirá para os manter ligados e
é através dele que se vão reencontrar.
Equipa
da biblioteca escolar
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